
Reflita: quem não precisa deles? Com certeza, em algum momento de nossas vidas, precisamos dos seus cuidados. Dor de estômago, médico. Dor de cabeça, pressão alta, médico. Seja fratura exposta, queimadura, síndrome do pânico ou depressão, seja gravidez, desidratação ou infecção, este profissional está sempre lá para nos atender e nos proporcionar alívio dos sintomas e sinais que nos fazem lembrar o que somos: humanos. Ora, para ser médico é preciso ser, em primeiro lugar, humano. Afinal, esses verdadeiros heróis também choram, riem, divertem-se, sentem dor e, muitas vezes, piores do que as queixas feitas por seus pacientes. Lembro-me, certa vez, de um médico que, ao atender pela madrugada, apareceu no consultório com o cabelo despenteado, ao que a paciente chamou a atenção: estava dormindo doutor? Pois, os médicos, também, precisam dormir e, não somente isso, precisam ser compreendidos, admirados e até perdoados. Há quem diga que, abaixo de Deus, no Céu, estão os médicos cá na Terra. Porém, esses profissionais de branco carecem da misericórdia divina para poder exercer seu ofício.
A cada nova descoberta científica nos perguntamos: veremos a cura do câncer ou da AIDS? E as células-tronco, serão o futuro da medicina? E, a cada dia, a tecnologia traz novas ferramentas, que ajudam no exercício da medicina. A produção científica cresce de forma exponencial, de tal forma, que chega a ser impossível manter-se totalmente atualizado. São tantas as informações, que, se alguém ficasse o período todo de uma vida, para ler sobre tudo o que está descrito, em apenas uma especialidade médica, cuido que essa pessoa terminaria a sua vida com a leitura incompleta.
Melhores aparelhos de imagem com alta resolução, marcadores biológicos de doenças de difícil detecção e técnicas cirúrgicas minimamente invasivas têm, cada vez mais, seu uso difundido, o que é bom para o doente. E já existem aparelhos, que permitem que cirurgias sejam realizadas a distâncias intercontinentais. Mas nada, nenhum computador, poderá substituir o homem, seu conhecimento, sua experiência e a capacidade de raciocínio e nenhum aparelho de laboratório haverá de substituir , para um diagnóstico, uma história clínica bem feita e um cuidadoso exame físico, realizado por um médico bem preparado. Sempre somos, de alguma forma, levados a ter uma admiração especial pela medicina e também pelos médicos.
Neste dia do médico, quero homenagear os profissionais, que precisam tanto ser mais e mais valorizados; mas, também com aqueles que mais lhes ensinam e sempre lhes fazem aprender: os pacientes. E eles são todos nós.
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